Em 2024, o Brasil, o Vietnã e a Índia enfrentaram condições climáticas adversas como: longo período de estiagem, altas temperaturas, chuvas em abundância, entre outras adversidades que acabaram afetando a produção das floradas e a conversão dos grãos de café.

Essa situação resultou em baixa produção e trouxe o atual cenário de oferta global limitada de café, que vem contribuindo para o aumento dos preços nas bolsas internacionais e no mercado físico brasileiro.
A queda na produção impactou os dados das exportações cafeeiras. De acordo com o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), o Brasil embarcou no mês de janeiro de 2025 um total de 3,977 milhões de sacas, o que implica uma leve redução de 1,6% em relação aos 4,042 milhões de sacas apurados no mesmo período do ano passado.
O Vietnã exportou 140 mil toneladas de café em janeiro, representando uma queda de 41,1% em relação a janeiro de 2024, segundo dados do governo vietnamita.
De acordo com a Reuters, as exportações da Índia também devem cair mais de 10% em 2025, devido à menor produção e à redução dos estoques da safra passada. “Exportações menores da Índia podem restringir ainda mais a oferta global, o que daria suporte aos futuros de referência que atingiram uma alta recorde nesta semana”, destacam autoridades locais.
Por outro lado, o clima vem sendo favorável para as áreas de cultivo de café na Colômbia, que teve em sua produção um aumento de 41% em janeiro (1,35 milhão de sacas de 60 kg), e exportou 23% a mais de sacas neste início de ano em comparação com o mesmo período de 2024.
Fonte: Notícias Agrícolas
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